Receitas da Bosch Termotecnologia sobem para 4,5 mil milhões de euros

A Bosch Termotecnologia – que vende soluções nas áreas de vapor, água quente, calor, fornecimento descentralizado de energia, ar condicionado e ventilação – teve aumento nas receitas de 12% para 4,5 mil milhões de euros no ano passado. Os resultados foram sobretudo impulsionados pelas bombas de calor eficientes, onde as vendas internacionais subiram 54%.

Sem mencionar os negócios desta área na Europa, a Bosch revela apenas que subiram 68% na América, à boleia dos ares condicionados, e 28% na Ásia, com o salto na procura por caldeiras a gás suspensas para habitações na China, e que na Alemanha as receitas das bombas de calo foram superiores em 75%.

“Embora a situação macroeconómica tenha sido muito desafiante, as nossas receitas de vendas atingiram novamente um nível recorde, tornando 2022 um ano positivo no geral”, comentou Jan Brockmann, presidente da divisão de Termotecnologia da Bosch, em comunicado divulgado esta quinta-feira.

A multinacional anunciou ainda que, a partir do próximo dia 1 de abril, este segmento passará ser chamado como Bosch Home Comfort Group. “O novo nome destaca o nosso portefólio de produtos inovadores e o nosso compromisso em impulsionar a megatendência global de eletrificação, expandindo fortemente o negócio das bombas de calor, híbridas e ar condicionado. Com a eletrificação abrangente de todos os fluxos de energia e a interação inteligente e eficiente entre todos os dispositivos de consumo do edifício, combinamos um estilo de vida sustentável com um alto nível de conforto”, assinala Jan Brockmann.

No ano passado, a Bosch investiu 216 milhões de euros em investigação e desenvolvimento (I&D) na Termotecnologia, o que representa um aumento homólogo de 13% no orçamento em I&D. Já a força de trabalho global cresceu a um dígito (1,4%) para cerca de 14.400 colaboradores.

Segundo Birte Lübbert, membro da gestão executiva da Bosch Termotecnologia, a empresa está à procura de uma estratégia de portefólio diversificado. “Além das bombas de calor, esse portefólio inclui também bombas de calor híbridas que consistem numa bomba de calor e uma caldeira de condensação adicional para picos de cargas”, diz o responsável pela tecnologia, desenvolvimento, produção, logística e gestão da qualidade, na mesma nota de imprensa.

Por cá, está a ser instalada em Aveiro uma nova linha de produção de bombas de calor, onde foram investidos 12 milhões de euros. O pontapé de saída no fabrico acontece ainda durante o primeiro semestre deste ano, com o objetivo de chegar às 150 mil unidades anuais no curto prazo e 400 mil a médio prazo.