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Crédito Agrícola lança depósitos a prazo com juro até 2,15%

O banco liderado por Licínio Pina junta-se a outras instituições financeiras que estão a dar o mesmo passo, numa altura em que se regista uma saída dos depósitos para os Certificados de Aforro.
21 Março 2023, 13h27

O Crédito Agrícola vai lançar dois novos depósitos a prazo com juros até 2,15%. O banco liderado por Licínio Pina junta-se, assim, a outras instituições financeiras que estão a dar o mesmo passo, tentando contrariar a corrida a produtos de poupança mais atrativos, como os Certificados de Aforro.

“Estas ofertas vêm complementar as soluções de poupança dos clientes do banco, refletindo a subida progressiva das taxas de juro do Banco Central Europeu”, de acordo com um comunicado divulgado pelo banco esta terça-feira.

Um dos produtos é o Depósito Super Crescente. Este depósito oferece uma taxa máxima de 2% no quarto semestre para subscrições com um montante mínimo de 500 euros e sem montante máximo de constituição. É um produto a dois anos com prémios de permanência, afirma o Crédito Agrícola.

A outra oferta é o DP CA Aforro Crescente, um produto a três anos com taxa de juro crescente. Neste caso, a taxa máxima é de 2,15% no terceiro ano, com prémios de permanência. O montante mínimo de constituição é de 10 mil euros, não tendo montante máximo.

O Banco Central Europeu iniciou a normalização da política monetária no ano passado, com a subida das taxas de juro. Perante esta evolução, o Banco de Portugal tem vindo a afirmar que a banca tem de começar a subir a remuneração nos depósitos, um passo que tem sido dado pelas várias instituições do sistema nacional.

Por outro lado, os bancos tentam responder à saída do dinheiro dos depósitos para os Certificados de Aforro. De acordo com os dados mais recentes do regulador, o stock de depósitos de particulares reduziu 2,5 mil milhões de euros, totalizando 179,9 mil milhões de euros no final de janeiro. Foi a maior redução de depósitos de sempre, ocorrendo num mês em que as subscrições dos produtos de poupança do Estado aumentaram 2,9 mil milhões de euros.

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