Seis grandes construtoras e uma construtora de média dimensão em Espanha estão na corrida para a construção da Linha de Alta Velocidade ferroviária que irá ligar o Porto a Lisboa. De acordo com o “El Economista”, a ACS, Ferrovial, Sacar, FCC, OHLA, Acciona e Comsa estão a desenvolver consórcio para concorrer às primeiras licitações para desenvolver a infraestrutura em território português.
O desenvolvimento da infraestrutura foi planeado em três fases, estando a conclusão prevista para 2030. O orçamento da Linha de Alta Velocidade Porto-Lisboa foi previsto em onze mil milhões de euros.
A publicação espanhola explica que as empresas espanholas estão a negociar entre si, e algumas espanholas estão mesmo a negociar com empresas portuguesas a forma como irão concorrer . O objetivo é criar alianças fortes para derrotar os concorrentes e ficar com o negócio.
A primeira fase do projeto consiste na ligação ferroviária entre Porto e Aveiro, num orçamento de 1.650 milhões de euros e o segundo na ligação entre Aveiro e Soure, num orçamento máximo de 1.300 milhões de euros. O “El Economista” detalhe que os dois primeiros contratos têm um valor global de 2.950 milhões de euros, sendo que o Governo português conseguiu mil milhões de euros em fundos europeus para o financiamento da obra.
Mas há empresas espanholas que já levam algum avanço. Por exemplo, a Sacyr tem duas subsidiárias no sector da construção, a Somague e a Neopul, e já fechou um acordo para que as duas empresas unam forças à Domingos da Silva Teixeira (DST) e à Alberto Couto Alves (ACA).
Já a Mota-Engil desenvolveu uma aliança com a Teixeira Duarte, Casais, Conduril, Alves Ribeiro e Gabriel Couto.
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