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Boom Festival tem este ano serviço de “controlo de droga”

Nos últimos seis anos o festival, que é conhecido por privilegiar uma cultura alternativa, ficou marcado por quatro mortes relacionadas com o consumo de drogas.
19 Julho 2018, 10h59

O Boom Festival arranca no domingo e este ano os cerca de 35 mil visitantes do evento, que decorre em Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Braqnco, encontrarão um espaço de “controlo de drogas” para testar a qualidade das substâncias psicotrópicas que pretendam usar, mas também para evitar o uso de substãncias adulteradas, noticia o “Correio da Manhã” esta quinta-feira.

“Aconselhar para a prevenção, diminuir riscos, informar e dar suporte a experiências difíceis e intensas” é o objetivo da organização do festival, que contará com a colaboração do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), um serviço central do Ministério da Saúde.

Nos últimos seis anos, o festival, que é conhecido por privilegiar uma cultura alternativa, ficou marcado por quatro mortes relacionadas com o consumo de drogas. Em 2016, um cidadão chinês e outro holandês morreram depois de se terem sentido mal no recinto do Boom Festival; em 2012, num evento ligado ao festival, o After Boom, na praia fluvial de Benquerença, em Penamacor, morreram um homem alemão e uma mulher francesa.

O Boom Festival tem a duração de uma semana, sendo que este ano começa dia 22 e termina no dia 29 de julho. Os bilhetes são vendidos ainda antes do cartaz ser conhecido, por valores que começam nos 155 euros. O festival é organizado em Portugal desde 1997.

 

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