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Microsoft ultrapassa saudita Aramco e torna-se na segunda empresa mais valiosa do mundo

A capitalização de mercado da tecnológica norte-americana voltou a superar os 2 biliões de dólares.
11 Abril 2023, 11h59

A Microsoft ultrapassou a petrolífera saudita Aramco e tornou-se na segunda empresa mais valiosa do mundo em termos de capitalização bolsista. A tecnológica fundada por Bill Gates e liderada por Satya Nadella, que tem estado taco-a-taco com a empresa da Arábia Saudita, superou esta semana os dois biliões de dólares em capitalização de mercado e voltou a subir um lugar neste pódio.

As ações da Microsoft subiram mais de 20% desde o início do ano (+20,97% no Nasdaq), o que acabou por resultar numa valorização de 240 mil milhões de dólares acima da empresa estatal saudita, a maior distância registada desde janeiro de 2022, de acordo com os dados compilados pelo “El Economista” esta terça-feira.

A Apple mantém-se na liderança. O ranking das empresas mais valiosas em bolsa é encabeçado pela fabricante dos iPhone e Macs (2.563 mil milhões de dólares), seguindo-se então a Microsoft, em terceiro lugar está a Saudi Aramco (1.912 mil milhões de dólares), depois a Alphabet, dona da Google (1.366 mil milhões de dólares), e na quarta posição a Amazon (1.047 mil milhões de dólares).

À boleia da queda dos preços do petróleo nas últimas semanas, a Aramco perdeu gás e continua a valer menos de dois biliões de dólares, um valor bastante próximo daquele que foi registado aquando da entrada da empresa em bolsa, em dezembro de 2019. “A Aramco acredita que a procura continuará forte, apesar das preocupações prevalecentes”, dizem os analistas do JP Morgan, citados pelo jornal de economia espanhol.

Nem todas as opiniões vão nesse sentido. “Contrariando as expectativas da maior parte dos bancos de investimento, o Citigroup antevê uma evolução negativa dos preços do petróleo. Apesar da decisão surpresa da OPEP em cortar a produção, o global head de matérias-primas do banco de investimento estima que a cotação do crude vai regressar abaixo dos 80 dólares, refletindo o abrandamento da economia”, lê-se na análise de mercados da BA&N Research Unit, consultada pelo Jornal Económico.

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