O banco norte-americano JPMorgan Chase registou uma receita recorde no primeiro trimestre do ano, no valor de 39,3 mil milhões, o que representa um crescimento de 25% face ao primeiro trimestre de 2022. Este valor supera as expectativas dos analistas.
Segundo o banco, o lucro cresceu 52% para 12,6 mil milhões de dólares, passando as suas ações a valer 4,10 dólares. A receita líquida de juros foi de 20,8 mil milhões de dólares, o que corresponde a um aumento de 49%.
“A economia dos Estados Unidos continua com uma base saudável, os consumidores ainda estão a gastar e têm balanços fortes, os negócios estão em ‘boa forma'”, afirma o CEO, Jamie Dimon, em comunicado.
A receita não decorrente dos juros foi de 20,1 mil milhões de dólares, um crescimento de 5%, impulsionada pelas maiores despesas estruturais e investimentos contínuos no negócio, principalmente a remuneração.
Já a previsão para as perdas de crédito foi de 2,3 mil milhões de dólares, refletindo baixas líquidas de 1,1 mil milhões de dólares e uma reserva líquida de 1,1 mil milhões de dólares. A acumulação de reservas líquidas incluiu 726 milhões de dólares na venda por atacado e 416 milhões de dólares no consumo.
Jamie Dimon refere que “as nuvens de tempestade que monitorizámos no ano passado permanecem no horizonte, sendo que a turbulência do sector bancário aumenta estes riscos”. O CEO sublinha ainda que os bancos provavelmente vão controlar os empréstimos à medida que se tornam mais conservadores antes de uma possível crise.
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