Cerca de 47% dos patrões em Portugal considera não sentir grandes obstáculos para despedir trabalhadores. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e revelados pelo “Jornal de Notícias”, (JN). Este inquérito foi realizado entre 2015 e 2017, a 5.060 sociedades não financeiras portuguesas.
O estudo teve por base nove tipos de custos de contexto da economia portuguesa: além dos despedimentos que surge enquadrada nos recursos humanos, foram também analisados o sistema judicial, licenciamentos, sistema fiscal, início de atividade, carga administrativa, barreiras à internacionalização, indústrias de rede e financiamento.
Entre os setores nos quais os gestores dizem sentir menos dificuldades para efetuar despedimentos, destacam-se os transportes, informação e comunicação (53%), indústria (48,8%) e comércio e reparação de veículos (47,8%).
Em sentido inverso aparecem os empresários ligados ao alojamento e restauração (37,5%), energia, água e saneamento (35,6%) como aqueles que mais dificuldades sentem para despedir funcionários.
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