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Ações da Zoom caíram 90% em pouco mais de dois anos

Os títulos da empresa das videoconferências alcançaram o seu ponto mais alto em outubro de 2020. A tecnológica tem sido dificuldade em adaptar-se à realidade pós-pandemia e esta terça-feira as ações chegaram a desvalorizar 10%. A 1h30 do fecho da sessão, caíam 5,33% para 76 dólares.
22 Novembro 2022, 19h34

As ações da Zoom Video Communications caíram 90% desde que alcançaram o seu ponto mais alto há pouco mais de dois anos, em outubro de 2020. Os resultados apresentados ontem denotam a dificuldade da empresa de videoconferências em adaptar-se à realidade pós-pandemia depois de, esta terça-feira, se ter observado uma queda de 10% nos títulos.

As despesas da empresa relacionadas com as suas operações aumentaram 56% no terceiro trimestre, com maiores gastos no âmbito do desenvolvimento de produtos e marketing, segundo o relatório financeiro publicado esta segunda-feira. A margem operacional ajustada caiu para 34,6%, depois de se ter fixado nos 39,1% em 2021, recorda a agência noticiosa “Reuters”.

A tecnológica reviu em baixa as previsões de vendas referentes a 2022 e teve o seu trimestre com o crescimento mais lento, entre julho e setembro, depois de se ter tornado numa das principais ferramentas de videoconferências durante os confinamentos e restrições no contexto da pandemia da Covid-19.

Desde então, a Zoom tem procurado reinventar-se, ao entrar noutros negócios e produtos, como é o caso do serviço Zoom Phone, que permite fazer chamadas “em nuvem”.

A 1h30 do fecho da sessão em Wall Street, as ações da Zoom caíam 5,33% para 76 dólares.

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