O Novo Banco registou prejuízos no primeiro semestre do ano, mas inferiores a igual período de 2017, apurou o Jornal Económico, de fonte ligada à instituição financeira. Nos primeiros seis meses do ano passado, o Novo Banco registou prejuízos de 290,3 milhões de euros.
Os resultados semestrais de 2018 foram esta quarta-feira, 22 de agosto, aprovados pelo conselho geral e de supervisão do banco presidido por António Ramalho e serão divulgados na quinta-feira, 23 de agosto, depois do fecho do mercado de capitais em Lisboa.
Estes resultados estão em linha com o aviso que o presidente do Novo Banco já tinha feito de que a rentabilidade da instituição seria afetada no curto prazo. “A recuperação do Novo Banco ainda vai custar tempo e dinheiro”, disse.
No primeiro trimestre de 2018, o Grupo Novo Banco registou um resultado líquido positivo de 60,9 milhões de euros, o que compara com um prejuízo de 130,9 milhões no período homólogo do ano anterior.
“De realçar que este resultado inclui um efeito positivo das atividades em descontinuação resultante nomeadamente, da classificação da GNB Vida como atividade em descontinuação (+51,2 milhões) que é compensado com uma variação negativa em reservas de igual valor”, explicava a instituição, em comunicado.
No conjunto do ano de 2016, o banco liderado por Antonio Ramalho registou um prejuízo de 788,3 milhões de euros, melhor do que em 2015 (em 15%) em que foram registados 929,5 milhões de euros de perdas. Estes prejuízos resultaram de imparidades e provisões no valor de 1,37 mil milhões de euros, o que compara com 1,06 mil milhões em 2015.
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