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Quase três quartos dos europeus acham que o bloco deve reforçar as suas defesas

Quase metade dos cidadãos acha improvável ou muito improvável que a Ucrânia consiga vencer a guerra, ao mesmo tempo que dois terços considera a Rússia um inimigo, sendo que as proporções são bastante inferiores em países como Itália e Hungria.
8 Junho 2023, 21h07

Com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia a durar há mais de um ano, quase três em cada quatro (74%) cidadãos europeus acredita que a União Europeia (UE) deve tomar medidas para fortalecer as suas defesas. Uma tendência que é particularmente notória na Hungria, Países Baixos e Alemanha. Por outro lado, são 8% os que crêem nos Estados Unidos para desempenharem este papel.

De acordo com os dados recolhidos por uma sondagem de opinião realizada pelo Conselho Europeu para as Relações Exteriores (ECFR), os que consideram a Rússia um inimigo são hoje o dobro daqueles que o faziam antes do início daquele conflito.

Ao mesmo tempo, quase metade vê a possibilidade de uma vitória da Ucrânia como um cenário improvável ou altamente improvável, ao passo que apenas um terço acredita que é isso que irá acontecer.

Quase dois terços dos respondentes referiram que consideram a Rússia um inimigo, sendo que a proporção é maior em países como a Dinamarca, Polónia, Suécia e Alemanha. Por outro lado, em Itália, são 37% os que o fazem, e menos ainda na Bulgária, na ordem de 17%.

Só um terço dos respondentes está crente numa vitória da Ucrânia, sendo que pouco mais de um em cada cinco estão indecisos e quase metade acreditam que esse cenário é improvável ou altamente improvável.

A sondagem foi feita na Áustria, Bélica, Dinamarca, França, Alemanha, Hungria, Itália, Países Baixos, Polónia, Espanha e Suécia.

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