Doze operadores de todo o mundo, incluindo a NOS, estão a estudar a possibilidade de reutilizar os materiais contidos em mais de cinco mil milhões de telemóveis antigos aos quais já não é dada utilização.
De acordo com um comunicado da GMSA, associação que representa doze operadoras do sector das telecomunicações, estima-se que os materiais contidos naqueles dispositivos, como o ouro, paládio, prata, cobre, metais raros e cobalto deverão valer algo próximo de oito mil milhões de dólares. Se as contas estiverem corretas, tudo junto deverá ajudar a fabricar 10 mil milhões de baterias para veículos elétricos.
O objetivo passa por fazer acelerar a indústria dos telemóvel, aumentando o peso da reciclagem face ao total de aparelhos adquiridos pelos consumidores. A meta definida para 2030 indica que o número de telemóveis para retoma deve alcançar 20% do número de telemóveis vendidos pelas diferentes marcas.
Destes, todos deverão reutilizados, reparados ou transferidos para a reciclagem, ao invés de seguirem para aterros sanitários ou para o processo de incineração.
O projeto é liderado pelas operadoras Tele2 e Orange, sediadas respetivamente na Suécia e em França.
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