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Rússia ‘back to business’

O regresso em força à guerra é a melhor forma de provar que a insurgência Wagner não afetou o ímpeto de Moscovo. O ‘solavanco’ do passado fim-de-semana teria sido apenas por dinheiro – esta parece ser a tese a inscrever nos livros de história. Nos russos.
30 Junho 2023, 20h00

Tal como previu a maioria dos analistas, a melhor forma de exaurir a sociedade russa das metástases da tentativa de golpe de Estado – ou o que quer que tenha sido – protagonizada pelo grupo Wagner é concentrar as atenções nos sucessos em cenário de guerra. A imprensa russa voltou à retórica dos sucessos dos seus exércitos na frente de batalha, desta vez com a dupla função de manter o moral no país, mas também para dar a entender que a suposta captura da eficácia militar pelas tropas Wagner é uma ficção mentirosa.

Os analistas ocidentais, entre eles Francisco Seixas da Costa, tinham antecipado que o regresso em força ao campo de batalha seria a resposta mais provável de Moscovo à insurgência, e não se enganaram. Segundo a agência TASS, “dois generais ucranianos e até 50 oficiais, juntamente com cerca de 20 mercenários estrangeiros e conselheiros militares, foram eliminados no ataque russo a Kramatorsk, informou o porta-voz do Ministério da Defesa, o tenente-general Igor Konashenkov”.

 

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