[weglot_switcher]

Novo Governo da Guiné-Bissau deverá tomar posse até ao final da semana

O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, disse hoje que o futuro Governo guineense tomará posse até ao final da semana, após o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, que viaja quarta-feira, regressar ao país.
8 Agosto 2023, 20h07

O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, disse hoje que o futuro Governo guineense tomará posse até ao final da semana, após o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, que viaja quarta-feira, regressar ao país.

“Em princípio até ao final desta semana. Até ao final desta semana vamos ter governo, já acertámos com o Presidente da República”, afirmou Geraldo Martins no final da cerimónia de tomada de posse como primeiro-ministro guineense.

Geraldo Martins explicou que o chefe de Estado viaja quarta-feira para participar, na quinta-feira, em Abuja, na cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e regressa ao país na quinta-feira.

“Na sexta-feira, já teremos um exercício de composição do Governo e, portanto, se tudo correr conforme o planeado até sábado, penso que o Governo será empossado”, indicou o novo primeiro-ministro guineense.

Sobre a coabitação entre o Governo e a Presidência da República, Geraldo Martins disse ser “muito importante” devido aos desafios enormes com que o país está confrontado.

“Perder tempo e energia em guerras desnecessárias não faz qualquer sentido. As populações estão à espera de nós. Estão à espera que sejamos capazes de resolver os seus problemas e não podemos desperdiçar a nossa energia em guerras fúteis”, disse primeiro-ministro.

O chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, apelou hoje a tréguas e para a necessidade de todos trabalharem em conjunto.

“O apelo de Sua Excelência o Senhor Presidente da República é um apelo que nós endossamos e também nas nossas palavras dissemos isso, que é preciso olharmos para a frente, não estarmos a olhar para o retrovisor a culparmo-nos uns aos outros. O que é preciso é juntar forças para tentarmos resolver os problemas. Não vai ser fácil, mas acredito que vamos ser capazes de resolver esses problemas”, disse.

Geraldo Martins foi nomeado segunda-feira primeiro-ministro pelo Presidente guineense, após a coligação Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI)-Terra Ranka, liderada pelo PAIGC, ter vencido as legislativas e conseguido fazer eleger 54 dos 102 deputados do parlamento guineense.

A PAI-Terra Ranka assinou acordos de incidência parlamentar e governativa com o Partido da Renovação Social e o Partido dos Trabalhadores Guineenses, respetivamente terceira e quarta forças políticas mais votadas.

 

Lusa/Fim

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.