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Peniche abre concurso internacional para construir incubadora de empresas da economia do mar

O concurso para a empreitada do edifício “Smart Ocean”, financiado pelo PRR, está oficialmente aberto. Governo diz que criará “condições adequadas ao surgimento de um ecossistema de inovação” do sector marítimo no Oeste.
21 Agosto 2023, 16h28

O concurso internacional para a empreitada de construção da futura incubadora de empresas ligadas ao sector do mar, em Peniche, foi oficialmente aberto esta segunda-feira, confirmou o Ministério da Economia e do Mar. O edifício “Smart Ocean Open Labs”, como se designará a estrutura, será o próximo polo de inovação da economia azul na região Oeste de Portugal.

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Segundo o gabinete de António Costa e Silva, a entidade gestora – Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia do Mar de Peniche (Apdpctmp) – lançou hoje o concurso que permitirá avançar com este investimento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que ficará localizado no porto de pesca de Peniche.

“Proporcionará as condições adequadas ao surgimento de um ecossistema de inovação para a economia azul na região Oeste, através da promoção de uma modernização sustentável dos sectores tradicionais (por exemplo, pesca, processamento pescado, turismo) e do desenvolvimento dos sectores emergentes (por exemplo, aquacultura, biotecnologia, digitalização)”, detalha o Governo.

“Pretende reforçar a sua capacidade de apoio a startups e a projetos empreendedores da economia azul, através da construção de um conjunto de infraestruturas de suporte, com elevada eficiência energética, para a dinamização e acolhimento de programas de aceleração e incubação de empresas em fase inicial de crescimento”, refere o ministério da Economia e do Mar.

O Smart Ocean Open Labs será como uma espécie de cowork em termos de possuir áreas para receber startups e outros escritórios para escolher empresas mais robustas. Ou seja, os módulos startup destinam-se exclusivamente a inovadores da aquacultura, biotecnologia e inovação alimentar, enquanto os outros espaços serão complementados com áreas de apoio I&D (Investigação e Desenvolvimento) e têm equipamentos científico-tecnológicos para utilização por parte das empresas que se venham a instalar.

“Esta infraestrutura pretende ser um polo de atração empresarial, de capacitação de empresas e de cooperação entre a economia, a inovação e o conhecimento científico e afirmar-se como um agente catalisador de uma economia regional baseada na exploração sustentável dos recursos marinhos, fortemente empreendedora, tirando partido de um trabalho em rede e de parcerias nacionais e internacionais”, conclui o Executivo, na nota divulgada esta tarde à imprensa.

Em causa está um investimento no âmbito do ‘Hub Azul – Rede de Infraestuturas para a Economia Azul’ superior a 5 milhões de euros, de acordo com a Apdpctmp.

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