O Governo vai abrir mil vagas para a bolsa de recrutamento na administração pública em outubro, de acordo com informação avançada pelo jornal “Público” na edição desta sexta-feira.
É mais uma das medidas avançadas pelo primeiro-ministro António Costa na rentrée do PS e que desta vez visa o “rejuvenescimento” da Função Pública, nomeadamente a constituição de uma reserva de trabalhadores.
No entanto, e apesar da medida, os sindicatos estão pessimistas com a eficácia desta medida, de acordo com testemunhos recolhidos pelo “Público”. Estas estruturas consideram que a medida é “manifestamente insuficiente” como resposta eficaz a “fuga de trabalhadores da Administração Pública”, tendo em conta que milhares de trabalhadores reformam-se a cada ano.
Outra das condicionantes estará relacionada com o salário. A aproximação entre os salários do Estado e das empresas torna cada vez menos atrativa uma carrreira na administração pública portuguesa, escreve o “Público” em junho deste ano.
Num artigo para assinantes, intitulado “Emprego público deixou de ser vantajoso para licenciados em início de carrreira“, o jornal adianta que “os salários praticados no sector público continuam a ser superiores aos do sector privado, mas o diferencial tem vindo a cair”.
E no caso concretos dos licenciados em início de carreira, o Estado deixou mesmo de compensar. “Em 2009 a entrada na função pública permitia que o jovem tivesse um prémio salarial de 15,5% em relação ao privado , dez anos depois a diferença despareceu totalmente”, justifica.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com