A TAP vai bater o recorde de receitas em 2023, ano em que deverá atingir uma soma de quatro mil milhões de euros, de acordo com o nível de procura e com o preço dos bilhetes, avançou o jornal “Expresso” esta quinta-feira.
Reestruturação, privatização, paz social e lucros. Este é o “plano de voo” do novo CEO da TAP (com áudio)
Detalha o semanário que este ano está a bater recordes de transportes de passageiros e de receitas. A acrescer a essa procura, a subida acentuada dos preços dos bilhetes – que está a ser transversal a toda a indústria – vai ajudar a companhia a obter resultados recorde, apesar da TAP ainda estar sujeita a um plano de reestruturação.
A TAP registou um lucro de perto de 23 milhões de euros no primeiro semestre do ano, representando uma melhoria de 225 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado e, também, um facto histórico para a companhia aérea nacional ao registar resultados positivos nos primeiros seis meses de um ano, desde que os resultados semestrais são publicados (2019).
Em reação aos lucros alcançados, o ministro das Infraestruturas afirmou, ao Jornal Económico, que “reforçam a trajetória de recuperação em fase desafiante”. Para João Galamba são consequência do “esforço e empenho” de todos no processo que visa garantir sustentabilidade da empresa, cuja privatização deverá arrancar em setembro.
“Os resultados divulgados pela TAP são muito positivos, reforçando a trajetória de recuperação da companhia aérea nesta fase desafiante da sua história”, avançou ao JE o governante, perspetivando para os próximos meses “um ritmo intenso” para a TAP: “a empresa deve continuar no caminho sustentado de melhoria dos resultados operacionais e financeiros, focada também no reforço da qualidade do serviço prestado”.
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