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Renda média da casa com subida homóloga de 44% para 512 euros em setembro

Dados do portal Imovirtual comparam o mês de agosto e setembro de 2023, quando o período homólogo do ano anterior. No que ao preço médio de venda diz respeito fixou-se nos 427.395 euros (+1%).
Casas
28 Setembro 2023, 12h08

O valor médio das casas para arrendar registou um aumento de 44%, para 512 euros entre agosto e setembro de 2023, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Contudo, desde o início do ano que tem sido verificada uma ligeira estabilização dos valores médios, sendo em setembro houve uma subida de 3%, fixando-se agora nos 1.677 euros, de acordo com os dados divulgados pela plataforma Imovirtual esta quinta-feira, 28 de setembro.

No que ao preço médio de venda diz respeito fixou-se nos 427.395 euros (+1%). Já em comparação com o período homólogo de 2022, onde se registou um valor médio de venda de 393.928 euros, há um aumento de 8%, com as casas a ficarem 33.466 euros mais caras.

Comprar uma moradia, atualmente, custa, em média, 464.300 euros, um crescimento de 13% face ao período homólogo. Comprar um apartamento teve um aumento mais ligeiro, custando agora, em média, cerca de 395.822 euros, uma subida de 4%, quando comparado com setembro de 2022.

Em relação às tipologias, as moradias T3 e T4 são as únicas que têm subido ligeiramente o preço (+3% cada). Em contrapartida, o T0 é a única que tem demonstrado uma queda no preço (-3%).

No mercado de arrendamento destacam-se entre os distritos com maiores aumentos em setembro, face a agosto, Beja (+19%), Guarda (+19%) e Bragança (+14%) com os valores a subirem para 792 euros, 547 euros e 511 euros, respetivamente.

Já Évora registou a descida mais acentuada da renda média em setembro (-9%), comparativamente com agosto, descendo para 769 euros, seguindo-se o Castelo Branco (-3%), onde a renda média se fixa em 537 euros.

Face a setembro do ano passado, existiu uma subida dos valores de arrendamento de forma geral em praticamente todos os distritos, com Leiria (+62%) a registar o maior aumento da renda média, que passa de 635 euros para 1.026 euros, Portalegre (+54%), passa de 373 euros para 575 euros, Lisboa (+46%) passa de 1.685 euros para 2.454 euros, Faro (+43%), que passa 972 euros para 1.392 euros e Aveiro (+40%), que passa de 677 euros para 949 euros.

Em relação aos distritos em que houve uma diminuição do preço médio de arrendamento, comparado com o período homólogo, Castelo Branco (537 euros) foi o único que registou uma descida (-3%). Em Évora o preço é praticamente o mesmo do ano passado (770 euros).

Em geral, Bragança (511 euros), Castelo Branco (537 euros), Guarda (547 euros) e Portalegre (575 euros) são os distritos mais baratos para arrendar casa, em setembro. Lisboa continua a ser o mais caro, com a renda média acima de dois mil euros (2.454 euros), seguindo-se Setúbal (1.448 euros), Faro (1.392 euros), Porto (1.339 euros) e Braga (1.001 euros).

Por sua vez, no segmento de venda, o distrito com o maior aumento do preço médio em setembro, face a agosto, foi a Guarda (+6%, para 131.955 euros) e Portalegre (+6% para 139.816 euros). Seguindo-se Castelo Branco (+4%), com os valores a fixarem-se em 144.441 euros.

Face ao ano anterior, o distrito que registou um maior aumento no preço das casas, foi a Guarda (+29%), onde os valores sobem de 102.502 euros para 131.955 euros, seguindo-se Beja (+24%, de 148.346 euros para 184.228 euros), Portalegre (+23%, de 113.637 euros para 139.816 euros) e Leiria (+18%, de 249.557 euros para 293.572 euros).

O distrito de Évora (-9%) foi o único que, face a setembro do ano passado, registou uma quebra do preço médio de venda, passando de 277.947 euros para 253.058 euros. Por sua vez, Lisboa foi o único distrito que se manteve estabilizado , passando de 639.914 euros para 639.541 euros.

A Guarda (131.955 euros), Portalegre (139.816 euros) e Castelo Branco (144.441 euros) mantiveram-se os distritos mais baratos para comprar casa em setembro. Os mais caros foram Lisboa (639.541 euros), Faro (619 .966 euros) e Setúbal (415.518 euros).

Em relação às ilhas, foi aqui que existiram os maiores aumentos do preço médio de venda em setembro, face a agosto, Ilha de São Jorge (28%, que passou de um valor de 166.911 euros para 214.056 euros), Ilha das Flores (12% para 231.607 euros) e Ilha da Graciosa (11%, fixando-se em 130.013 euros).

Quando comparado com agosto de 2022, Ilha da Graciosa (+90%, de 68.484 euros para 130.013 euros), seguindo-se Ilha de Porto Santo (+56%, de 242.577 euros para 379.544 euros), Ilha do Faial (+39%, de 153.513 euros para 212.759 euros) e Ilha das flores (+30% de 178.192 euros para 231.607 euros) foram as ilhas com valores mais elevados.

Apesar da Ilha da Graciosa (130.013 euros) ter tido um dos maiores aumentos, manteve-se a ilha mais barata para comprar casa em setembro. Enquanto que o Funchal (552.267 euros) se manteve o mais caro.

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