A Odisseia é também o nome da obra de Homero, em que são narradas as façanhas de Odisseu, ou Ulisses, de regresso à sua Ítaca natal, passando por naufrágios, monstros, feitiços e ilhas encantadas. Em Poperópera Transatlântica, não se conta a Odisseia de Odysseus, mas sim a de Aivan, Tatiane, Dourado, Bárbara, Alê, Dani, Patrícia e Anita. É no Teatro do Bairro Alto, a 7 e 8 de Outubro, que o colectivo brasileiro Mexa apresenta esta peça-performance.
Revisitar um livro do cânone, relacionando-o com as histórias pessoais de cada performer, ao som de dance music dos anos 90, parece uma ideia inusitada, mas é exactamente isso que o Mexa apresenta em palco. O facto de o texto já ter sido citado e revisitado incontáveis vezes é o que o torna interessante para este grupo de São Paulo. “O que acontece quando a gente pega essa referência máxima para tanta coisa e a desloca para histórias, narrativas e corpos que usualmente não foram colocados na linha da história, mas que ao mesmo tempo sempre existiram? Talvez para esse grupo não faça sentido nenhum, ou faça”, explica o dramaturgo e encenador João Dias Turchi, por videoconferência, a partir do Brasil.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com