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Google detém 92% do mercado global de motores de busca, dizem analistas

Empresa de análises de mercado Techopedia diz que os Estados Unidos foram a principal fonte de tráfego para o motor da tecnológica norte-americana, com 26,7%, seguindo-se a Índia (4,6%), o Brasil (4,4%), o Reino Unido (3,9%) e o Japão (3,9%) como mercados mais importantes.
10 Outubro 2023, 14h20

O Google detinha a grande maioria (91,7%) do mercado global dos motores de busca online em agosto deste ano, de acordo com a conclusão dos analistas de dados da Techopedia. A empresa de análises de mercado considera que esta maioria destaca a “liderança consistente” da subsidiária da Alphabet nas pesquisas web e mobile e “muito à frente” dos concorrentes.

Para chegar a esta percentagem, os especialistas da Techopedia compilaram dez fontes de informação ou indicadores de métricas. Entre os dados estatísticos estão a taxa de cliques (CTR – Clickthrough Rate) do sector, orgânico versus pago, intenção de pesquisa e resultados de pesquisas.

Depois dos 91,7% da Google, segue-se o Bing – da Microsoft – com 3,1% e logo depois os restantes motores de busca, como Yandex (1,5%), Yahoo! (1,2%), Baidu (1,1%) e DuckDuckGo (0,5%), sem surpresas, com quotas de mercado inferiores entre os meses de janeiro a agosto de 2023. Se olharmos apenas para o segmento mobile (dispositivos móveis), o Google reúne 95,2% do mercado global de motores de busca.

“Em junho de 2023, o volume de pesquisas do Google nos Estados Unidos era duas vezes maior que o do seu concorrente mais próximo, o Microsoft Sites Core Search (Comscore, 2023). O Google Sites Core Search teve um volume de consultas de 9,2 milhões”, lê-se no documento da Techopedia.

“Este número confirma o papel do Google na gestão da maioria das consultas de pesquisa online. O Microsoft Sites Core Search seguiu-se com 4 milhões. A Verizon Media teve 1,7 milhões de pesquisas e o Ask Network Core Search teve 105 mil”, explicam, no research.

Concretamente no caso da Google, em julho o Google teve 85,3 mil milhões de visitas, sendo que esses visitantes ficaram ali cerca de dez minutos em média, visualizam cerca de 8,6 páginas de cada vez, com a taxa de rejeição de 28,7%, segundo os dados da Similar Web referentes ao sétimo mês do ano.

“Os Estados Unidos foram a principal fonte de tráfego para Google.com, com 26,7%. A Índia (4,6%), o Brasil (4,4%), o Reino Unido (3,9%) e o Japão (3,9%) foram outros contribuintes importantes”, referem ainda os analistas do sector tecnológico, reforçando que o ranking é semelhante nas participações gerais de mercado. Ou seja, Google a seguir Baidu (15%), Amazon (14%), Bing (6%) e Yahoo! (2%).

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