Subida de 12,1% da receita de IRS faz aumentar receita fiscal. Receitas contributivas subiram 11,2%

O Ministério das Finanças avançou com a síntese de execução orçamental referente ao período de janeiro a setembro. A receita fiscal ajudou à receita corrente que somou 79.828 milhões de euros, ou seja, mais 8% que no mesmo período no ano passado.

Até setembro, a receita fiscal aumentou 7,8%, significativamente influenciada pelo crescimento da receita de IRS (+12,1%).

A receita fiscal do Estado ascendeu a 42.924,9 milhões de euros até setembro, subindo 7,7% em termos homólogos, segundo a síntese de execução orçamental hoje divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) e citada pela Lusa.

Em termos acumulados, nestes primeiros nove meses do ano, a receita fiscal subiu 3.057,9 milhões de euros face ao valor do mesmo mês do ano passado.

Até setembro, a receita fiscal arrecadada através dos impostos indiretos (que incidem sobretudo sobre o consumo) teve um aumento homólogo de 7,0%, acima do crescimento de 4,9% registado no mês anterior, totalizando 23.081,3 milhões de euros.

Já os impostos diretos (que incidem sobre o rendimento dos contribuintes particulares e das empresas) aumentaram 8,5% para 19.843,6 milhões de euros.

Por outro lado, as contribuições para a Segurança Social aumentaram num ano 11,2% para 21.273 milhões de euros.

O Governo diz que “a receita contributiva continua a espelhar as boas dinâmicas verificadas no mercado de trabalho, aumentando 11,2% face ao mesmo período do ano anterior”.

Segurança Social com excedente de 3.886 milhões até setembro

A Segurança Social registou um excedente de 3.886,1 milhões de euros até setembro, um aumento de 988,3 milhões de euros face ao mesmo período de 2022, segundo os dados da execução orçamental, hoje divulgados e noticiados pela Lusa.

Segundo a síntese de execução orçamental, publicada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), a receita efetiva da Segurança Social totalizou 27.438,7 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, aumentando 10,4% face ao mesmo período de 2022, avança a Lusa.

Já a despesa efetiva foi de 23.552,6 milhões de euros até setembro, uma subida de 7,2% em termos homólogos.

Do lado da despesa, entre as rubricas que registaram a maior subida homóloga estão o subsídio familiar a crianças e jovens (+23,9%), a prestação social para a inclusão (+25,4%) e o complemento solidário para idosos (+18,2%).