Em tempos de guerra e de alta do preço do petróleo, a confiança dos analistas nas petrolíferas mantém-se em alta desde abril. No entanto, foi quebrada esta quarta-feira com uma única recomendação de venda para a BP.
O banco norte-americano JP Morgan alterou a sua avaliação sobre o papel da multinacional com sede no Reino Unido de manter para vender, adianta esta quinta-feira, 2 de novembro, o jornal espanhol “El Economista”. Além disso, a instituição baixou o preço-alvo do papel da petrolífera de 6,15 libras (7,05 euros) para 5,50 libras (6,30 euros).
Na justificação do JP Morgan, depois de apresentar resultados, a petrolífera apresenta uma avaliação “pouco atrativa”, além de que regista um menor impulso na recompra de ações.
As ações da BP corrigiram 1,6% na quarta-feira, a juntar aos 4,6% registados no dia anterior, depois de conhecidos os resultados trimestrais, que refletem fraqueza no comércio de gás. Em outubro, a BP perdeu mais de 5% do seu valor, de acordo com os dados da Bloomberg.
De acordo com o El Economista, 65% dos analistas que cobrem a BP recomendam a compra das suas ações, cujo preço-alvo médio é de 6,04 libras (6,92 euros), o que deixa um potencial de valorização de 22%.
Além disso, os analistas aconselham a comprar títulos da Chevron, Shell e TotalEnergies e recomendam a manter o papel da Exxon.
Nota: Artigo atualizado às 15h06 com valor do preço-alvo
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