Durante o ano passado, os negociadores de fusões e aquisições (M&A) enfrentaram os desafios mais duradoiros desde a crise financeira de 2008. O aumento imprevisível das taxas de juro, a inflação, as tensões geopolíticas e o fantasma da recessão contribuíram para uma desaceleração sustentada da atividade que atingiu o seu ponto mais baixo na primeira metade de 2023, de acordo com o “The Global M&A Report”, realizado pela Boston Consulting Group (BCG). Na Europa, o valor das M&A diminuiu 55% entre o primeiro semestre de 2022 e o primeiro semestre de 2023, excedendo a queda de 45% a nível mundial.
Mas as perspetivas para o próximo ano mostram sinais promissores de recuperação, que já terá começado a decorrer este ano. Um dos responsáveis da banca de investimento de um grande banco explicou ao Jornal Económico, que há claramente um antes e um depois 7 de novembro (quando se demite o primeiro-ministro na sequência de uma investigação do Ministério Público). Até 7 de novembro eram esperadas grandes operações de M&A (fusões e aquisições) em 2024. Nomeadamente a privatização da TAP, a eventual venda da Altice e a colocação em bolsa do Novobanco. Mas a incerteza política atual deixa essas potenciais operações em ambiente de incerteza.
O clima para os grandes negócios ficou mais enublado, e o optimismo para 2024 foi refreado. Até porque os investidores estrangeiros, como por exemplo os fundos de private equity, acordaram no dia 8 de novembro com uma newsletter da Bloomberg com um cabeçalho a dizer “Portugal Corruption Probe”.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com