O Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA acontece na próxima terça-feira, 14 de novembro, e, nas 24 longas-metragens portuguesas do ano passado são contabilizadas caras novas. As novas caras, de jovens atrizes e atores, têm sido recorrentes nas curtas e longa metragens nacionais.
De acordo com Ângela Pinto, citada em comunicado, “nos filmes que visualizamos conheci vários atores que nunca tinha visto, jovens atrizes e atores a afirmarem-se e a fazerem grandes trabalhos”.
Membro do júri, ao lado de Sandra Faleiro e Luís Lucas, diz que a “aposta consistente do cinema português em arriscar em caras novas, quer sejam pessoas novas ou mais velhas, está a resultar: em 2022 tivemos prestações de grande qualidade de recém-chegados ao cinema”.
Luís Lucas é da opinião que o facto destas novas caras iniciarem a sua carreira no cinema é um grande passo mas também “uma grande qualidade”. “Entregam-se ao trabalho, surpreendem muito”.
Também Sandra Faleiro, na mesma comunicação, elogia as novas caras que têm colocado mãos ao trabalho. No entanto, é a falta de trabalho e oportunidades que têm preocupado a atriz. “Como se faz pouco, continua a ser muito difícil ter um percurso no cinema e crescer a fazê-lo, para além do trabalho no teatro e na televisão”.
Algo em destaque para o júri é também a qualidade comercial dos filmes, que ainda se vê pouco em Portugal pelo facto de existir uma grande aposta no cinema de autor. Apesar disso, Sandra Faleiro diz que “é preciso produzir mais para dar oportunidade a mais realizadores”, criticando ainda a falta de apoios.
Nestes prémios Estão envolvidas três categorias com recompensas financeiras. O prémio de Melhor Interpretação de Papel Principal corresponde a três mil euros, o Melhor Interpretação de Papel Secundário recebe dois mil euros e o Novo Talento vai receber mil euros.
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