As eleições de 2024 estão a começar a ganhar destaque para os mercados financeiros. A corrida “será uma repetição das eleições de 2020 e sugere uma vantagem democrata muito estreita” – com as sondagens a “mostrarem uma pequena vantagem republicana”. Neste contexto, a consultora Goldman Sachs diz que a disputa parece muito acirrada em todos os diversos degraus da estrutura: a presidência, a Câmara dos Representantes e o Senado, que “está mais inclinado para os republicanos por causa de vários lugares democratas em estados de tendência republicana” que estarão em jogo.
Admitindo que as sondagens “tendem a não ser confiáveis” dado incorporarem erros médios de quase 10 pontos percentuais, sabe-se que “em eleições anteriores, a economia e os dados no final do ano anterior à eleição e no início do ano eleitoral têm uma relação forte com o voto final”. Crescimento, salários e emprego são, para a consultora, os indicadores são mais importantes que as variáveis do mercado financeiro”.
Em 2025, os congressistas “enfrentarão vários problemas fiscais: outro prazo para o limite da dívida pública no início do ano, o fim do recentemente aprovado limite de gastos e o fim do período (desde 2017) dos cortes nos impostos pessoais (no valor de 1% do PIB) no final do ano”. “A segurança social não deverá esgotar os seus recursos antes das eleições de 2028, mas uma recessão pode antecipar a data” e ‘cair no colo’ do próximo presidente.
Para a Goldman Sachs, se os republicanos ganharem “esperamos que os cortes de impostos sejam estendidos; com os democratas, esperamos que alguns novos impostos” surjam. Um governo dividido (sem as maiorias no congresso) “provavelmente produziria o maior aperto fiscal”.
Por outro lado, “ambos os presumíveis candidatos [Joe Biden e Donald Trump] implementaram novas políticas industriais importantes“, e este parece ser um foco continuado no próximo mandato presidencial.
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