[weglot_switcher]

“O mais importante é perceber qual a real motivação do candidato para a mudança”

O diretor-geral da Michael Page em Portugal diz ao JE que no momento de contratar, o empregador deve concentrar-se mais no candidato e no enquadramento do projeto do que na proposta salarial. Na banca faltam recursos em tecnologias de informação, mas também em análise de risco e conhecimentos em contabilidade.
25 Novembro 2023, 15h00

A antevisão para 2023 da Michael Page apontava para um maior relevo dos projetos digitais e processos de desenvolvimento tecnológico em Banking & Financial. Confirma-se, como explica o responsável máximo da empresa de executive search em Portugal, Álvaro Fernández.

De que novas profissões estão a banca e os serviços financeiros à procura?
Como em todos os sectores, o financeiro também não é excluído quando falamos em novas funções adaptadas às necessidades do mercado. Muitas são as oportunidades que surgem com a transição digital, evidenciando blockchain e criptomoedas que exigem cada vez mais profissionais especializados para lidar com especificidades como o desenvolvimento de contratos, auditoria de blockchain e conformidade regulatória. A experiência do cliente digital e transformação digital tornou-se uma prioridade; estes profissionais são responsáveis que retiram o melhor partido da tecnologia garantindo que a interação dos clientes seja positiva e eficiente no que respeita à oferta de serviços financeiros online. As finanças sustentáveis também são um tema muito atual, pois assistimos a um crescente na responsabilidade social e ambiental, sendo que estes especialistas em finanças sustentáveis trabalham com o objetivo de integrar considerações ambientais, sociais e de governança (ESG) nas práticas financeiras. Funções relacionadas com risco digital associado diretamente às operações online, como fraudes eletrónicas e ciberataques, são muito procuradas no sector financeiro assim como os especialistas em segurança cibernética financeira, que se tornou prioridade uma vez que são estes especialistas que respondem pela proteção dos sistemas, dos dados e transações contra ameaças digitais.

Que novas áreas de formação estão a emergir para responder à banca do futuro?
Tecnologia financeira e ética e compliance digital. Com o surgimento e crescimento sustentado das fintechs e a digitalização dos serviços financeiros, a formação em tecnologias financeiras é fundamental. Devemos ter sempre presente o desenvolvimento de software, programação, segurança cibernética e a compreensão das tecnologias blockchain.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.