A produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) registou a primeira quebra mensal entre julho e novembro, como resultado da Nigéria e do Iraque terem exportado menos e por causa dos cortes realizados pela Arábia Saudita e outros membros da aliança, segundo a conclusão de um inquérito da ‘Reuters’.
A OPEP produziu cerca de 27,81 milhões de barris por dia, o que representa uma queda de 90 mil barris por dia, face ao mês anterior. Até ao mês de outubro, a produção de petróleo registou aumentos durante três meses consecutivos.
A produção de petróleo da OPEP, que tem restringido a oferta com a Rússia e outros aliados desde o final do ano passado, deverá cair ainda mais no próximo ano, depois da organização ter concordado com uma nova ronda de cortes na oferta para o primeiro trimestre de 2024.
Este declínio ocorre apesar de um novo aumento na oferta do Irão, um dos países membros da OPEP que ficou isento de fazer cortes. Este país atingiu a produção máxima em cinco anos, o que compensou alguns dos cortes dos outros países.
A produção dos dez membros da OPEP, que estão sujeitos aos acordos de corte de oferta da organização, caiu 130 mil barris por dia, com a Arábia Saudita e outros membros do Golfo a manterem um forte cumprimento dos cortes acordados e das reduções voluntárias adicionais.
A Nigéria registou a maior queda, tendo sido o país que exportou menos barris durante o mês de novembro, no entanto o Iraque, os Emirados Árabes Unidos e Angola também registaram quedas.
Na reunião da semana passada da OPEP, ficaram acordados novos cortes na produção, totalizando cerca de 2,2 milhões de barris por dia para o trimestre de 2024.
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