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Aliança Democrática: Coligação assina acordo e prepara-se para eleições

O acordo da Aliança Democrática (PSD, CDS-PP e PPM) foi assinado esta tarde, no Porto.
7 Janeiro 2024, 17h55

Os três partidos que compõem a coligação Aliança Democrática já assinaram o acordo que os vai levar às eleições legislativas de março de 2024.

O PSD, CDS-PP e PPM assinaram o acordo da Aliança Democrática perante uma sala lotada na Alfândega do Porto, que gritava ‘Portugal’ e aplaudia com um barulho ensurdecedor.

O acordo foi assinado por Luís Montenegro (PSD), Nuno Melo (CDS-PP) e Gonçalo da Câmara Pereira (PPM – Partido Popular Monárquico). Este acordo entre os três partidos visa fazer crescer o país, reforçar rendimentos e ainda reabilitar o Estado Social do curso que tem feito.

“Com o propósito de oferecer a Portugal a mudança política necessária e um Governo ambicioso, reformista, moderado, estável e maioritário” é o objetivo da Aliança Democrática.

Presentes na sala estão Leonor Beleza, José Pedro Aguiar-Branco, Paulo Rangel e Rui Moreira, atual presidente da Câmara Municipal do Porto.

“Perigo da eternização da esquerda”

Gonçalo da Câmara Pereira, líder do PPM, foi o primeiro a tomar o palanco, falando no acordo da Aliança Democrática como um “momento importante e simbólico para o nosso país”.

Fazendo comparação com 1979, aquando a Aliança Democrática no tempo de Francisco Sá Carneiro, Câmara Pereira notou o “perigo da eternização da esquerda”, sendo que este é “um risco e um problema dos nossos dias”.

Assim, o atual presidente do PPM defendeu ainda que esta coligação é “a única esperança de derrotar o PS e os seus aliados da geringonça”, atirando que caso o país não vote na Aliança Democrática “o PS instalar-se-á no poder durante anos”.

“Mesma determinação no combate ao socialismo”

O discurso de Nuno Melo estava previsto durar 15 minutos, mas o líder do CDS-PP estendeu-se durante mais de 20 minutos.

Nas palavras de Nuno Melo, o objetivo desta Aliança Democrática é o mesmo que a de 1979: têm “a mesma determinação no combate ao socialismo, no amor a Portugal”.

“Poucas vezes tivemos tantos pilares fundamentais do regime democrático controlados e colonizados por todos os tipos de socialismo em Portugal”, atirou o líder do CDS-PP. Para Nuno Melo, os portugueses vão às urnas votar sobre se estão “disponíveis a mudar o que temos” atualmente no país.

“A única alternativa credível, experimentada e com quadros extraordinários capazes de dar um novo rumo a Portugal. Não temos tempo para experimentalismos em Portugal”, vincou no seu discurso.

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