A Autoeuropa teve de abandonar o consórcio chamado “Drivolution” que incluía cerca de 20 empresas e 20 organizações do sistema científico e tecnológico por não cumprir uma regra ambiental necessária, revela o “Público” esta terça-feira.
A empresa do sector automóvel estava a liderar o grupo que se propunha a desenvolver uma “fábrica do futuro”, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas deixou de o poder fazer por faltar o critério DNSH (Do Not Significant Harm ou “Não Prejudicar Significativamente”).
A confirmação foi dada ao jornal tanto pela Autoeuropa como pelo Governo, que adiantou ainda que o substituto faz parte do mesmo ramo de atividade. No contrato, o orçamento é de 168 milhões de euros, dos quais 86% (145 milhões de euros) advêm das próprias empresas.
“A Agenda Drivolution surge com o objetivo de promover a criação de um modelo de Fábrica do Futuro, assente em ações capazes de dar resposta aos desafios subjacentes à transição energética e à transformação digital no setor automóvel permitindo criar as bases para um crescimento inteligente, sustentável, inclusivo e resiliente”, lê-se numa síntese da Universidade de Aveiro.
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