Quando fundou o escritório português da Uría, em 2021, o mercado era muito diferente. O que mudou, desde então?
De facto muito mudou. Estou evidentemente a falar na advocacia de negócios, a partir das sociedades de advogados com alguma dimensão que é a realidade que conheço praticamente desde o início da minha carreira profissional. As principais cinco ou seis firmas portuguesas tinham o domínio absoluto do mercado. A relação com os seus clientes era muito estável, havia um sentimento de posse sobre os clientes. Todos sabíamos que a empresa A era cliente de tal escritório e poucos se atreviam a abordá-la para propor os seus serviços. Os clientes tinham com as firmas uma relação quase exclusiva. Isto já não é assim, ou pelo menos não é na mesma medida. É claro que todas as firmas contam com clientes com quem têm relações muito preferenciais e nalguns casos até mesmo exclusivas. Mas já não é a uma regra absoluta.
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