“O Best é a primeira entidade no mercado português a apresentar uma solução de Open Banking”, explica a instituição financeira do Grupo Novo Banco. O Best Open Banking é um desenvolvimento interno de software do Banco Best e que “representa um avanço tecnológico importante que posiciona o Banco na vanguarda da inovação”, diz o banco online do Novo Banco.
A plataforma Best Open Banking permite, desde já, às “Fintechs” e “Insurtechs”, nacionais e internacionais, independentemente da sua dimensão, bem como a todas as entidades financeiras, a possibilidade de se ligarem ao Best e de testarem, numa plataforma específica para o efeito, o conceito Open Banking, bem como as funcionalidades existentes e o conjunto de serviços disponibilizados.
“Neste sentido, estão implementados os procedimentos de segurança similares ao que podem ocorrer em ambiente real, para que as entidades parceiras que se registem na plataforma possam simular livremente operações (iniciar serviços de pagamentos, realizar transferências para terceiros, analisar os movimentos dos clientes, entre outros), preparando-se assim para a revolução que irá ocorrer no sistema financeiro e de pagamentos”, diz o banco em comunicado.
Ao Jornal Económico, Madalena Torres, CEO do Banco Best, disse que o “Open Banking abre as portas a um maior relacionamento com parceiros ( fintech e outros), potenciando o ADN de inovação do Best e o enriquecimento da proposta de valor para os clientes”.
“Esta parceria, com entidades terceiras, está bem presente no modelo de negócio do Best que se assume como uma plataforma distribuidora das melhores soluções do mercado em asset management garantindo aos clientes independência nas propostas apresentadas”, adianta a presidente executiva do banco.
“O Open Banking do Best é uma realidade, estando já ligados à plataforma alguns parceiros internacionais”, adianta a instituição.
O banco liderado por Madalena Torres antecipa assim, num ambiente controlado, os serviços que os Bancos irão passar a disponibilizar no âmbito da Diretiva Europeia de Serviços de Pagamentos (PSD2 – Payments System Directive), que irá entrar plenamente em vigor em setembro de 2019. A diretiva europeia do PSD2 (Payment Service Directive II) tem agitado o setor bancário pois obrigará, já a partir de 2019, que todos os bancos tenham open API’s – protocolos abertos de troca de informação. Os clientes passam assim a dispor dos seus dados bancários e a poderem autorizar entidades terceiras a aceder directamente às suas contas e a fazer um conjunto de operações.
“Esta Diretiva tem a finalidade de uniformizar o quadro normativo para a prestação de serviços de pagamento na União Europeia e tem também por objetivo contribuir para um mercado financeiro europeu mais eficiente, inovador e concorrencial, designadamente, ao nível dos serviços de pagamentos”, diz o Best. “Concretizando, mediante prévia autorização do Cliente, a PSD2 exige aos Bancos a obrigatoriedade de dar acesso a terceiras entidades (Fintechs, Insurtechs, Bancos), desde que registadas no sistema, às contas bancárias nos canais online, disponibilizando serviços de consulta de saldos e de iniciação de operações de pagamentos”, contextualiza ainda o banco online.
“O sistema de Interface de Programação de Aplicações (API – Application Programming Interface) desenvolvido ao longo dos últimos meses recorrendo ao know-how tecnológico do Best está desde já aberto aos parceiros e empresas fornecedoras de serviços de pagamentos (TPP – Third Party Provider) que se pretendam registar”, anuncia o Banco Best.
“Em linha com as melhores práticas do mercado internacional, a plataforma permite aos parceiros testarem, num ambiente de testes (Sandbox), as suas ligações com o Banco Best. A passagem a produção final depende depois da certificação do parceiro por parte do Banco”.
O Best antecipa-se, assim, à entrada em vigor da PSD2, posicionando-se como pioneiro do Open Banking em Portugal.
Para Madalena Torres, CEO do Best, “é uma enorme satisfação sermos o primeiro Banco em Portugal a chegar ao Open Banking, numa clara demonstração de capacidade de inovação e liderança tecnológica, que caracteriza o nosso ADN”.
“É um marco importante num processo constante de evolução digital do Banco, focado em gerir o “time to market” e em acrescentar valor de forma transversal: ao Grupo em que estamos inseridos, aos nossos parceiros e, sobretudo, aos nossos Clientes”, adianta em comunicado a CEO do banco.
“Estamos convictos que este passo à frente vai permitir alargar a abrangência das nossas parcerias, prosseguindo um caminho pautado pela total independência da nossa oferta e tendo como objetivo primordial a disponibilização aos nossos Clientes das melhores soluções do mercado”, refere ainda.
(atualiza com declarações de Madalena Torres)
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com