O Goldman Sachs subiu a recomendação da EDP Renováveis para ‘comprar’, com o novo preço-alvo a descer dos 18,5 para os 17,5 euros. A cotada negoceia hoje acima dos 13 euros, valorizando mais de 4%.
“As ações negoceiam abaixo do valor dos ativos existentes”, destacam. “Isto fica acima do preço atual da ação, implicando um potencial de queda limitado para a ação. O reajustar do Capex pode ser uma necessidade, e seria no sentido positivo (…) e acreditamos que seria bem recebido pelos investidores”.
“Limitamos as adições de capacidade anuais no médio prazo para mais de quatro gigawatts por ano, 20% abaixo do guidance da empresa”, rematam.
Os lucros da EDP Renováveis deslizaram 50% para 616 milhões de euros em 2023, com o preço médio de venda de eletricidade mais baixo a impactar negativamente as contas da elétrica.
As receitas recuaram 6% para 2.239 milhões de euros, com o impacto do menor preço médio de venda de eletricidade, que recuou 6%, a ser parcialmente compensado por um aumento na produção (4%), impulsionado pela maior capacidade média em operação (8%).
A companhia liderada por Miguel Stilwell de Andrade explica que o preço médio de venda foi de 61 euros/MWh, refletindo os preços mais baixos do mercado da eletricidade, principalmente na Europa, face aos níveis historicamente elevados de 2022”.
“A comparação face ao ano anterior também foi impulsionada pela revisão regulatória em baixa dos preços da eletricidade de 2023 para os ativos regulados em Espanha, uma revisão com efeitos retroativos. No Brasil, o preço médio de venda foi afetado pela fase de testes de ativos recém–instalados, antes da entrada em vigor dos contratos de aquisição de energia. Para 2024, 90% da geração esperada de energias renováveis está contratada a longo prazo ou com preços fixados por cobertura”, pode-se ler.
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