A maioria dos europeus não prescindiu de fazer pelo menos uma publicação no Instagram, no X (antigo Twitter), no Facebook, no LinkedIn, no Tik Tok ou em qualquer outra rede social em 2023. Já são quase seis em cada dez pessoas na União Europeia (UE) a utilizar estas plataformas digitais de troca de mensagens, fotografias ou vídeos.
O Eurostat revela esta terça-feira que a população da UE que criou um perfil de utilizador ou publicou mensagens ou outras opiniões e experiências online no foi de 59%. Portugal até está acima da média europeia (67,84%) e, quando se analisa a prevalência das redes sociais nos arquipélagos, ainda mais: 70,98% nos Açores e 72,17% na Madeira.
O organismo de estatística da EU considera que as redes sociais têm tido uma “influência crescente no nosso dia a dia nos últimos anos”, mas essa influência é ainda maior na Dinamarca, o o país que reportou a percentagem mais elevada (91%), no Chipre (83%) e na Hungria (81%).
“Em 224 das 273 regiões da UE, a participação nas redes sociais situou-se acima dos 50%. As percentagens mais elevadas foram registadas em seis regiões dinamarquesas: Midtjylland (93%), Hovedstaden (a região da capital) (92%), Syddanmark [Dinamarca do Sul] (90%), Nordjylland [Jutlândia do Norte] e Sjælland [Zelândia] (ambas 89%)”, lê-se no relatório publicado esta manhã pelo Eurostat.
Por outro lado, as percentagens mais baixas de utilização de redes sociais foram registadas em França (44%), na Alemanha (49%) e em Itália (53%). Houve até regiões do domínio gaulês e germânico com percentagens inferiores a 40%: Guiana (22%), Martinica (29%), Guadalupe (30%), Bretanha (38%), Alta Normandia (39%), Borgonha (40%). Saxônia-Anhalt (35%), Brandemburgo (36%), Turíngia (38%) e Meclemburgo-Pomerânia (40%).
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