As empresas portuguesas surgem no segundo lugar em toda a União Europeia (UE) como aquelas que mais se queixam dos custos da energia como sendo um dos principais entraves ao investimento, segundo revela um estudo do Banco Europeu de Investimento (BEI), divulgado pelo “Jornal de Negócios” esta quinta-feira.
No total, 82% das empresas nacionais indicaram os custos da energia como obstáculo ao investimento, sendo apenas a Letónia com 89% a surgir à frente de Portugal. A República Checa fecha o pódio com os três países a empurrarem a média da UE para 59%, valor que fica três pontos percentuais (p.p) acima do verificado no último relatório.
Outro obstáculo ao investimento mais sentido em Portugal é a regulação e os impostos (79%), sendo que a média da UE é de 65%. Este relatório do BEI revela dados que sugerem a existência de barreiras à entrada e saída de empresas dos mercados europeus, o que indica a “necessidade de mais flexibilidade no mercado”.
No entanto, para o conjunto da União Europeia a principal dificuldade ao investimento é encontrar trabalhadores com as competências adequadas para os lugares disponíveis (77%). Em Portugal, esta percentagem fica ligeiramente abaixo da média da UE (76%).
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