Para a apoiar a tesouraria das empresas, o primeiro-ministro quer “colocar o Estado a pagar em 30 dias”, quando os prazos médios chegam a superar os 700 dias. Em causa está a criação da “conta-corrente” entre a Autoridade Tributária (AT) e as empresas que Luís Montenegro sinalizou, nesta quinta-feira no Parlamento, será aprovada “nos próximos dias e semanas”. O objetivo, diz, é que esta conta-corrente de empresas com o Estado seja, mais tarde, “alargada a toda a administração central”.
A medida está prevista no Programa de Governo que começou ontem a ser debatido na Assembleia da República e a sua aprovação foi anunciada no discurso inaugural de Montenegro. “Lançaremos em breve um programa para colocar o Estado a pagar a 30 dias, no âmbito do qual será criada numa primeira fase uma conta-corrente entre a administração tributária e as empresas”, disse.
O Programa de Governo volta a reiterar a necessidade de “eliminar barreiras e constrangimentos à atividade económica”. Dos impostos à burocracia, passando pela internacionalização e financiamento e até aos apoios à tesouraria, são várias as medidas que podem mexer na vida das empresas.
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