A maior parte das receitas geradas pelas empresas norte-americanas de chips advém da China. As receitas vindas deste país são superiores às dos Estados Unidos, nas gigantes de chips Intel, Broadcom, Qualcomm e Marvell Technology, segundo dados da S&P Global.
Estes dados revelam que a China continua a ser um mercado essencial para a maioria dos fabricantes de chips americanos, apesar dos esforços contínuos do país norte-americano para restringir as vendas de chips ao país asiático, e do esforço da China para se tornar autossuficiente.
Segundo a “CNBC”, a China consome cerca de 50% dos semicondutores do mundo, uma vez que é o maior mercado para montagem de dispositivos de consumo. Por outro lado, são os fabricantes de chips norte-americanos que gozam da liderança tecnológica.
Os Estados Unidos lançaram várias restrições e controlos na exportação de chips, com o objetivo de restringir o acesso da China à tecnologia avançada de chips, principalmente em aplicações de Inteligência Artificial (IA).
No entanto, a maioria dos fabricantes de chips norte-americanos, mesmo os que têm a maioria dos negócios nos Estados Unidos, como a Micron Technology, AMD e Nvidia, têm feito esforços para atender os seus clientes chineses mesmo perante o controlo das exportações.
Quando os Estados Unidos aprovaram a primeira ‘onda’ de restrições, a Intel e a Nvidia projetaram versões modificadas de produtos de chips de IA para o mercado chinês. No entanto, passado um ano o país norte-americano modificou as regras na exportação para terminar com estas aberturas das regras.
Apesar das alterações nas regras, a Nvidia já anunciou que está a trabalhar num novo chip fabricado para a China, enquanto a Intel revelou que continua a vender centenas de milhões de dólares em chips ao país asiático, nomeadamente para a empresa chinesa de telecomunicações Hauwei, que foi sancionada nos Estados Unidos.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com