A Fidelidade confirmou que está a preparar a entrada em bolsa no próximo ano. No Relatório e Contas de 2023, a seguradora adianta já ter iniciado “os trabalhos necessários” para fazer a dispersão do capital na bolsa.
Ainda assim, o grupo antecipou “um processo exigente” e que “irá mobilizar a nossa energia e pôr à prova a capacidade de execução da organização”.
A inscrição da Fidelidade para a bolsa já tinha sido avançada pelo Jornal Económico em janeiro, com intenções da Fosun (detentor de 85% da seguradora) fazer uma Oferta Pública Inicial (IPO) a abranger uma percentagem minoritária do capital. Já no início do ano o projeto estaria a ser anunciado internamente aos quadros, sendo justificado como uma evolução natural após a expansão internacional.
Caso a seguradora dê os passos de avanços, trata-se da segunda operação do universo Fidelidade: é que a Luz Saúde (detida em 99% pelo grupo) anunciou ter avançado com um aumento de capital até 100 milhões de euros ao colocar novas ações junto de investidores institucionais e a admissão de títulos à bolsa de Lisboa. Para já, sabe-se que a Fidelidade vai vender parte das ações na Luz Saúde, mas decidiu manter a maioria do capital.
Assim, a seguradora está “a trabalhar para colocar uma percentagem minoritária do capital da Luz Saúde em bolsa, apenas e quando estiverem reunidas as condições de mercado adequadas”. A verdade é que muito se tem estimado sobre a reentrada do grupo hospitalar privado em bolsa, com tudo a apontar para o início de maio.
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