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EUA e China reúnem-se para debater os progressos da IA

O anúncio surge dias depois de os EUA terem aprovado uma lei que dá à ByteDance nove meses, prorrogáveis até um ano, para vender o TikTok a uma empresa dos EUA ou de um país aliado. Caso contrário, a popular aplicação seria removida das lojas de aplicações iOS e Android. Além disso, o seu sítio Web seria bloqueado no país das estrelas e riscas.
27 Abril 2024, 11h43

EUA e China vão reunir-se “nas próximas semanas” para conversações de alto nível sobre o desenvolvimento da Inteligência Artificial. Quem garantiu este encontro das duas potências foi Antony Blinken, numa conferência de imprensa na sexta-feira, dia em que se encontrou com Xi Jinping em Pequim.

O secretário de Estado norte-americano afirmou que as duas potências decidiram “realizar discussões iniciais sobre a IA nas próximas semanas, com o objetivo de partilhar os nossos respectivos pontos de vista sobre os riscos e a segurança relacionados com o avanço da IA e a forma como os podemos abordar”.

O anúncio surge dias depois de os EUA terem aprovado uma lei que dá à ByteDance nove meses, prorrogáveis até um ano, para vender o TikTok a uma empresa dos EUA ou de um país aliado. Caso contrário, a popular aplicação seria removida das lojas de aplicações iOS e Android. Além disso, o seu sítio Web seria bloqueado no país das estrelas e riscas.

A empresa reagiu na altura, através da rede social chinesa Toutiao, da qual é, igualmente, proprietária, dando conta de que não tem qualquer intenção de vender o TikTok.

A Bytedance esclareceu ainda que “não há nada de verdade” sobre os rumores de que a empresa estaria a explorar opções para vender o TikTok sem o algoritmo utilizado pela aplicação.

No início da semana, o TikTok já tinha anunciado que iria iniciar uma ação judicial para bloquear a legislação, que considera inconstitucional. “Continuaremos a lutar pelos vossos direitos nos tribunais. Os factos e a Constituição estão do nosso lado e esperamos prevalecer”, garantiu o líder do TikTok, Shou Zi Chew.

Com vídeos de curta duração, o TikTok, que atraiu mais de 1,5 biliões de utilizadores em todo o mundo, é acusado há vários anos nos Estados Unidos e na Europa de causar comportamento viciante entre adolescentes.

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