Estudantes do Ensino Superior concentram-se esta tarde entre a Avenida Infante Santo e a Avenida 24 de Julho, a partir das 17h00, junto ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação, onde vão entregar uma Carta Aberta subscrita por diversas estruturas associativas.
“A política que está vertida no programa deste Governo não nos serve. É trilhado um caminho de privatização e mercantilização do Ensino Superior, caminho contrário àquele que milhares de
estudantes reivindicaram no passado dia 21 de março, como já referido, pelas ruas de Lisboa”, escrevem os estudantes.
Os universitários são contra a inexistência de um Ministério próprio, bem como de uma secretaria de Estado e criticam o programa do Governo por ser omisso em relação à propina, à Ação Social Escolar e ao Programa Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES).
Por tudo isto, os estudantes “não podem ficar parados, não podem tolerar recuos e a entrega desta Carta Aberta é assunção clara dessa mesma intenção de defender Abril”, afirmam em comunicado enviado às redações.
A Carta Aberta a entregar à tutela liderada por Fernando Alexandre foi subscrita por 14 associações de estudantes, incluindo a Associação de Estudantes da Escola de Artes da Universidade Católica Portuguesa (AEEA – UCP).
As outras 13 subscritoras são: Associação de Estudantes da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (AEFBAUL), Associação de Estudantes da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (AEFBAUP), Associação Académica da Universidade de Lisboa (AAUL), Associação de Estudantes da Escola Superior de Teatro e Cinema (AEESTC), Associação de Estudantes do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (AEISPA), Associação de Estudantes da Faculdade de Psicologia e Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (AEFPIE-UL), Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (AEFLUL), Associação de Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, Associação de Estudantes da Escola Superior de Artes e Design das Caldas de Rainha (AEESAD-CR), Associação Académica Universidade Lusófona Humanidades e Tecnologias (AAULHT), Associação de Estudantes da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (AEFAUP), Associação de Estudantes da Escola de Enfermagem – Instituto de Ciências da Saúde – Universidade Católica Portuguesa (AEEEL-ICS-UCP) e Associação de Estudantes da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa (AEENSP-NOVA).
Uma primeira manifestação de descontentamento teve lugar a 21 de março e envolveu mais de dois mil estudantes.
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