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Ramada Investimentos vende subsidiária do aço ao seu acionista 1 Thing

Esta transação representa um encaixe líquido de custos de transação de, aproximadamente, 70 milhões de euros (incluindo uma distribuição a realizar antes da transação).
12 Maio 2024, 22h18

A Ramada Investimentos vendeu a Ramada Aços e subsidiárias à sua acionista, a 1 Thing Investments. O acordo aconteceu na sexta-feira, 10 de maio, e foi anunciado este domingo, 12 de maio, em comunicado emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O acordo com a 1 Thing Investments diz respeito à alienação da totalidade das ações representativas do capital social e dos direitos de voto da subsidiária, integralmente detida – a Ramada Aços e respetivas subsidiárias: Universal – Afir;  Planfuro Global; e Ramada Solar, sociedades detidas diretamente pela Ramada Aços, assim como a Blau Stahl detida pela Planfuro Global.

A 1 Thing tem uma participação qualificada correspondente a 10,004% do capital e dos direitos de voto da Ramada Investimentos e respetivo presidente do conselho de administração, Pedro Borges de Oliveira, também administrador da Ramada Investimentos e da Ramada Aços.

Esta transação representa um encaixe líquido de custos de transação de, aproximadamente, 70 milhões de euros (incluindo uma distribuição a realizar antes da transação).

A transação tem implícita um múltiplo de Enterprise Value/EBITDA próximo de 7,4x, considerando o EBITDA relativo ao exercício de 2023, explica a empresa cotada, em comunicado à CMVM.

“Por essa razão, a deliberação do conselho de administração da Ramada Investimentos de alienação da Ramada Aços à 1 Thing observou os termos do disposto no número 2 do artigo 397.º do Código das Sociedades Comerciais, no número 2 do artigo 29.º-S do Código dos Valores Mobiliários e, bem assim, no regulamento sobre transações com partes relacionadas e conflitos de interesses em vigor na sociedade, tendo merecido o parecer prévio favorável do conselho fiscal”, lê-se no comunicado.

A concretização da transação poderá estar sujeita a notificação prévia à Autoridade da Concorrência, nos termos previstos no regime jurídico. Caso se confirme tal sujeição, a transação ficará condicionada à decisão de não oposição daquela entidade. Em qualquer caso estima-se que a sua conclusão ocorra ainda durante o primeiro semestre de 2024.

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