As unidades populacionais (‘stocks’) de peixes no Atlântico Nordeste, que incluem águas portuguesas, estão “em média, dentro dos intervalos saudáveis”, segundo uma comunicação hoje apresentada pela Comissão Europeia, o primeiro passo para a fixação das capturas para 2025.
A comunicação hoje apresentada avalia a situação dos ‘stocks’ e define as orientações para as propostas da Comissão relativas às possibilidades de pesca para 2025 e dá início a um processo de consulta com os intervenientes interessados.
No que respeita ao Atlântico Nordeste, o executivo comunitário refere que a avaliação aponta “para os melhores resultados em matéria de sustentabilidade até à data”, salientando, no entanto, que “várias espécies essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas e para fins comerciais continuam a ter um desempenho insuficiente”.
De acordo com a comunicação, na região que abrange Portugal, “as taxas de mortalidade por pesca registaram uma descida acentuada em todas as zonas, atingindo os níveis mais baixos no golfo da Biscaia e nas zonas costeiras ibéricas, bem como nas unidades populacionais amplamente distribuídas (por exemplo, sarda, verdinho, carapau e arenque)”.
Até 31 de agosto, as partes interessadas deverão enviar as suas análises da comunicação à Comissão Europeia, em regimes de consulta pública.
Bruxelas apresenta no outono as suas propostas de totais admissíveis de capturas para o Atlântico Nordeste que serão debatidas e aprovadas pelos 27 em dezembro na reunião do Conselho agendada para 09 e 10 de dezembro.
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