A conclusão é de um estudo comparativo de Eficiência Energética levado a cabo pelo Itecons – Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção.
Em detalhe, o estudo conclui que o custo do consumo anual de energia de um edifício com ECOblocos de cânhamo é inferior até 17,3% em relação a soluções construtivas mais convencionais. O caso de estudo consistiu num edifício de habitação familiar, com 300 metros quadrados de área interior útil de pavimento e orientação a nordeste, sudeste, sudoeste e noroeste.
O mesmo estudo revela que a construção com os ECOblocos de cânhamo “permite
reduzir as perdas de calor pela fachada em até 39,7% (em comparação com uma solução convencional de parede simples + 5 cm de capoto) e que as perdas de calor pela envolvente do edifício são até 10,2 % inferiores às que ocorrem no edifício com parede dupla com 4 cm de isolamento + 2 cm de caixa-de-ar. No que diz respeito a necessidades nominais de energia útil de aquecimento, os blocos de cânhamo permitem poupar até 18.4% (comparativamente a soluções construtivas mais convencionais)”.
Até ao momento, foram concluídas mais de 60 casas com os ECOblocos da Cânhamor em território nacional e mais de duzentas já se encontra em processo construtivo, revela a empresa.
No último trimestre do ano está, também, prevista uma nova unidade fabril da empresa, refere a Cânhamor que diz que com um investimento que já vai nos 19 milhões de euros, esta fábrica vai ser a única do mundo a controlar todo o processo produtivo – desde a matéria-prima até ao fabrico e venda do produto final. “Para além de permitir aumentar 30 a 50 vezes mais a produção, os planos da empresa passam por trabalhar diretamente com a comunidade local, aumentar os postos de trabalho e encurtar o tempo de produção”, acrescenta a empresa.
“Estes dados são mais um comprovativo que a utilização de blocos de cânhamo na construção garante, sem a aplicação de isolamento térmico, um desempenho térmico e energético superior ao de um edifício construído com soluções convencionais”, explica Elad Kaspin, Diretor da Cânhamor citado no comunicado.
“Os resultados são ótimos e acreditamos que quem constrói em Portugal tem de ter em atenção o crescimento sustentável e bem-sucedido da indústria. A Cânhamor já está a revolucionar o setor, tendo mais de 250 hectares semeados com cânhamo, em parcelas de vários agricultores grandes no Alentejo – quantidade essa que não é semeada em Portugal há mais de 50 anos”, conclui Kaspin.
Criada em 2021, a Cânhamor é a primeira empresa transformadora de cânhamo na Península Ibérica que apresenta uma solução 100% ecológica para a construção civil: os ECOblocos – uma alternativa ao material utilizado na construção convencional.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com