A Revolut está a sorrir com os resultados de 2023, ano em que a fintech regista o terceiro ano consecutivo de resultado líquido positivo. Depois de em 2022 ter verificado lucros de sete milhões de euros, a Revolut viu os seus lucros líquidos dispararem para 395 milhões de euros no ano passado.
Em comunicado, a fintech adianta que as suas receitas aceleraram 95% no ano passado para 2,1 mil milhões de euros, face aos 1,1 mil milhões registados no ano anterior. Por sua vez, a sua margem de lucro líquido foi de 19%, uma vez que o lucro antes de impostos atingiu os 503 milhões de euros.
Indica a empresa que a margem de lucro líquido refletiu “a eficiência inerente e escalabilidade de modelo de negócio, custos unitários de parceiros aprimorados e crescimento contínuo de fluxos de receita de alta margem”.
Ao longo do ano, a Revolut conseguiu adicionar 12 milhões de novos clientes globais, totalizando 38 milhões até ao final do ano passado. Este ano, e no primeiro semestre, atingiu os 45 milhões de clientes em todo o mundo. Sustenta a fintech que verificou um aumento de 38% no saldo dos clientes, para um total de 21 mil milhões de euros, e ainda um aumento de 41% nas subscrições pagas.
“Este ano [2023], demos os maiores passos até agora na nossa missão de oferecer o melhor produto e a melhor experiência de cliente com grande valor, em qualquer lugar”, aponta Nik Storonsky, CEO da Revolut. “A nossa base de clientes está a expandir-se a uma velocidade impressionante, e o nosso modelo de negócios diversificado continua a alimentar um desempenho financeiro excecional, gerando receitas de mais de 2,1 mil milhões de euros em 2023 e um lucro ilíquido/bruto recorde de 503 milhões de euros”, adianta o responsável.
“Continuamos empenhados no nosso pedido de licença bancária no Reino Unido, que continua em curso, para além de levarmos a app Revolut a novos mercados e clientes em todo o mundo. Mesmo tendo atingido os 45 milhões de clientes globalmente no primeiro semestre de 2024, a Revolut continua pronta para um crescimento exponencial neste e para os próximos anos, continuando a redefinir os serviços financeiros como os conhecemos”, explica Storonsky, citado em comunicado.
A fintech adianta que 70% dos novos clientes surgiram de forma orgânica ou foram indicados por conhecidos. “O crescimento do boca-a-boca foi complementado com um maior investimento em marketing e vendas, incluindo para o Revolut Business, que estava a integrar 20 mil pequenas e médias empresas por mês, até ao final do ano”.
A Revolut admite um crescimento contínuo em 2023, “tanto ao nível de clientes particulares como de clientes empresariais”. No ano passado, a fintech registou “um aumento das transações domésticas em proporção do total de transações, destacando a Revolut como uma app cada vez mais utilizada para pagamentos do dia a dia e não apenas para viagens”.
Por sua vez, os utilizadores ativos mensalmente cresceram 51% e as transações domésticas aumentaram 80% no ano passado. Enquanto isso, o saldo dos depósitos aumentou 51%.
“Portugal é o maior mercado europeu em termos de base de funcionários”, adianta a empresa em comunicado, somando mais de 1.300 funcionários. Recentemente abriu ainda um novo escritório em Lisboa.
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