[weglot_switcher]

Turismo cresce 6% em junho, mas ritmo abranda

Apesar de um aumento homólogo, tanto o número de hóspedes como o número de dormidas verificou um abrandamento em relação ao mês precedente.
31 Julho 2024, 12h40

O turismo teve três milhões de hóspedes e 7,8 milhões de dormidas, em junho, um crescimento de 6,7% e 4,8%, em comparação com o período homólogo, valores que ficaram abaixo das subidas de 9,5% e 7,6% de maio, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Assim, o turismo em território nacional apresentou um abrandamento em relação ao mês precedente.

“As dormidas de residentes aumentaram 3,2%, correspondendo a 2,2 milhões, enquanto as de não residentes cresceram 5,5%, totalizando 5,6 milhões”, acrescentou o INE.

Entre os mercados externos o britânico foi o principal mercado emissor, com uma quota de 20,8%, um crescimento de 5,5% face ao período homólogo. Os Estados Unidos tiveram um peso de 10,6% e cresceram 13,7% em junho, enquanto que a Alemanha teve um peso de 10,6%, mas apresentou uma quebra de 0,4% face ao ano passado.

“Todas as regiões registaram acréscimo de dormidas, com maior expressão na Península de Setúbal (9,1%), na Região Autónoma dos Açores (7,2%), sendo mais modestos na Região Autónoma da Madeira (3,3%) e no Algarve (3,7%)”, disse o INE.

A ocupação nos estabelecimentos de alojamento turístico, em junho, passou de 54,2% para 64,4% nas taxas líquidas de ocupação-cama e ocupação-quarto, um crescimento de 0,8 pontos percentuais (p.p.) em ambos os parâmetros.

“No segundo trimestre de 2024, as dormidas aumentaram 2,8% (+7,4% no primeiro trimestre), devido aos não residentes (+4,2%; +8,7% no primeiro trimestre), tendo as dormidas dos residentes diminuído 0,8% (+4,7% no primeiro trimestre). No primeiro semestre do ano, as dormidas cresceram 4,5%, 1,4% nos residentes e 5,8% nos não residentes”, dizem os dados do INE.

O instituto de estatística salientou que os resultados trimestrais “foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que este ano se repartiu entre o primeiro e o segundo trimestres, enquanto no ano anterior se concentrou apenas no segundo trimestre”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.