Aparentemente, não é só Jerome Powell, presidente da Fed, que está a sentir pressão para mudar a política monetária já que Christine Lagarde, presidente do BCE, também poderá sentir necessidade de cortar as taxas de juro, provavelmente como medida de emergência. Os mercados já encaram como muito provável de 0,5 p. p. na próxima reunião de governadores que vai ter lugar em setembro.
Em junho, a Reserva Federal norte-americana manteve inalteradas a sua taxa de juro diretora, no intervalo entre 5,25% e 5,50%, em linha com as expectativas da larga maioria dos investidores e economistas.
O Banco Central Europeu (BCE) aprovou a descida das taxas de juro em junho apesar de alguns membros considerarem que a informação disponível não aumentava a confiança num recuo da inflação para 2%, indicam as atas da reunião.