No decorrer do processo de quebra de tesouraria em que a Inapa pediu – sem sucesso – um apoio financeiro ao seu acionista Parpública, o grupo português do sector do papel considerou a possibilidade de vender a sua operação de embalagem (packaging), sobre a qual “tinha uma proposta firme”, apurou o JE junto de fontes com conhecimento sobre o caso. Esta “oferta firme” pela segmento da embalagem – que em 2023 representou 81,5 milhões de euros nas vendas do grupo – era do conhecimento da acionista Parpública.
Confrontada, em julho, com uma tesouraria depauperada e com uma data limite para apresentar liquidez suficiente para pagar aos fornecedores na Alemanha, a Inapa pediu um apoio de emergência à Parpública de 12 milhões de euros (outros acionistas como a Nova Expressão e o Novobanco também entrariam com montantes mais pequenos) para evitar ter de apresentar a subsidiária alemã à insolvência.
Mas a empresa pública que gere as participações do Estado (que detinha 45% da Inapa) recusou esse apoio, alegando que não o podia fazer por estar impedida por um despacho do anterior Governo. Também em julho, o atual ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, indicou numa nota à imprensa que a Inapa não demonstrou capacidade para garantir o reembolso do empréstimo.
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