Entrar no centro de treinos do clube alemão TSG Hoffenheim é como chegar a uma sala de controlo de operações – daquelas que se veem nos filmes com um manancial de ecrãs –, mas aqui o que se monitoriza é a performance dos jogadores. Um dos campos é completamente cercado por câmaras e sensores que medem a precisão dos remates e o tempo de reação às jogadas, num ambiente sonoro de alta pressão. A seguir, essas receções de bola e chutos são analisadas a fundo pela tecnologia e inseridas num banco de dados digital.
O Et Cetera testemunhou, na Alemanha, como este clube da Bundesliga pretende ser uma empresa inteligente dentro e fora de campo, mas não é caso único. Cada vez mais, os players do desporto estão a instalar programas à base de Inteligência Artificial (IA) para otimizar a preparação dos jogos em tempo real, melhorar as decisões de convocações ou contratações, envolver os adeptos e estimular a venda de bilhetes e merchandising.
O Sevilla Fútbol Club (Sevilha FC) foi um dos clubes europeus que se deparou com um problema, o facto de cada olheiro escrever à sua maneira, e recorreu à tecnologia para obter a solução: uniformizar os documentos, reduzir o tempo de análise e, consequentemente, melhorar a performance da equipa. Como no início do ano a IBM tinha apresentado o Scout Advisor, um sistema à base de IA para identificar jogadores e agilizar o recrutamento, o Sevilha FC “rematou” e fechou contrato.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com