O Produto Interno Bruto (PIB) dos países da OCDE aumentou 0,5% no segundo trimestre de 2024, o mesmo ritmo do trimestre anterior, revelam estimativas provisórias divulgadas esta quinta-feira, 22 de agosto, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Na comparação em cadeia, embora a taxa de crescimento global do PIB da OCDE tenha permanecido inalterada em 0,5% no segundo trimestre de 2024, a economia do G7 avançou mais rapidamente no segundo trimestre (0,5%) do que no primeiro trimestre (0,2%).
De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira, o crescimento acelerou nos Estados Unidos de 0,4% no primeiro trimestre para 0,7% no segundo, impulsionado principalmente por um aumento no consumo privado: 0,6% em comparação com 0,4%.
Já no Japão, o PIB aumentou 0,8%, no período em apreço, após uma contração de 0,6% no trimestre anterior. “Essa recuperação foi impulsionada pelo consumo privado (1,0% entre abril e junho em comparação com -0,6% entre janeiro e março) e investimento (1,7%, em comparação com -0,9%).
O PIB do Canadá também subiu: de 0,4% para 0,5%, e manteve-se inalterado em França: 0,3%.
Os dados da OCDE revelam também que a economia alemã contraiu ligeiramente:-0,1%, após um crescimento de 0,2% no primeiro trimestre, devido a “um declínio, em particular, na formação bruta de capital fixo em máquinas e equipamentos e na construção”.
O crescimento também abrandou ligeiramente em Itália e no Reino Unido no segundo trimestre para 0,2% e 0,6%, respetivamente, em comparação com 0,3% e 0,7% no primeiro trimestre.
A OCDE refere ainda que, nas outras economias da OCDE para as quais há dados disponíveis, mais da metade teve desempenho pior no segundo trimestre do que no primeiro. Israel experimentou a desaceleração mais significativa, com o crescimento do PIB a cair de 4,1% primeiro trimestre para apenas 0,3% no segundo.
O Chile viu uma contração de 0,6% em sua economia após um crescimento de 2,1% entre janeiro e março, enquanto a taxa de crescimento da Colômbia caiu de 1,2% para 0,1%. O crescimento ficou negativo na Letônia (-1,1%), Suécia (-0,8%), Hungria e Coreia (-0,2% em ambos os países).
Em contrapartida, os países da OCDE que apresentaram o maior crescimento no segundo trimestre foram a Polónia, com crescimento do PIB de 1,5%, a Costa Rica e a Irlanda (1,2% em ambos os países) e os Países Baixos (1,0%).
Na comparação homóloga, o PIB da OCDE avançou 1,8% no segundo trimestre, quando no primeiro trimestre subiu 1,7%. Já a economia do G7 cresceu 1,7%, após uma taxa de 1,6% nos primeiros três meses do ano.
De referir ainda que no primeiro trimestre de 2024, os países da OCDE registaram em média um crescimento do PIB de 0,4% face ao trimestre anterior, ligeiramente acima dos 0,3% do último trimestre de 2023. Na comparação homóloga o crescimento foi de 1,6%.
No início de maio, a OCDE reviu em alta o crescimento da economia portuguesa para este ano, estimando um crescimento de 1,6% do PIB em 2024 e de 2% em 2025.
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