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Dona da Cortefiel quer avançar com IPO até início de 2025

A Tendam regista 14 trimestres consecutivos de ganhos, o que pode ser um bom presságio para a retalhista entrar em bolsa antes de fevereiro de 2025, como é o seu objetivo.
Cortefiel
28 Agosto 2024, 13h43

A dona de marcas como Springfiel e Cortefiel parece estar pronta a dar uma nova oportunidade à entrada na bolsa. O grupo de têxtil espanhol, Tendam, mostra-se preparado para retomar os planos da Oferta Pública Inicial (IPO), depois de ter adiado os mesmos em junho passado.

Revela agora o “El Economista” que o grupo, no qual consta ainda a Women’Secret, prevê um crescimento das receitas entre os 7,1% e 7,3% entre março e agosto, sendo que o EBITDA deverá crescer entre os 7% e 7,4%.

Estas previsões baseiam-se, segundo a publicação, nos resultados obtidos nos primeiros cinco meses do ano, quando as vendas cresceram 7,9% até aos 550,2 milhões de euros.

A Tendam regista 14 trimestres consecutivos de ganhos, o que pode ser um bom presságio para a retalhista entrar em bolsa antes de fevereiro de 2025, como é o seu objetivo. Jaume Miquel, presidente da dona da Cortefiel, adianta que os resultados positivos assentam num “modelo diferenciador com elevada resiliência operacional e financeira, que gera um crescimento rentável sustentado”.

A empresa também tem observado resultados positivos através da digitalização, com a receita proveniente do online a crescer 13% entre março e julho face ao período homólogo. O grupo tem visto ainda sinais positivos com a redução da dívida financeira líquida, que caiu para 309,9 milhões de euros, menos 36,8 milhões que em igual período de 2023.

A dona da Cortefiel e da Springfiel, ambas empresas com presença no mercado português, adiou o seu IPO no passado mês de junho, seguindo o exemplo da italiana Golden Goose, que citou volatilidade do mercado após as eleições europeias. A Tendam queria aproveitar a apresentação de contas do primeiro semestre fiscal para entrar em bolsa, deixando o aviso ao mercado de bons números.

O grupo queria entrar no IBEX com uma Intention to Float (ITF, confiança na oferta de ações), e fontes dizem que a empresa tinha tudo pronto, mas foi aconselhada pelos bancos (BNP Paribas, Citi e JP Morgan) a aguardar até depois do verão.

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