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Novobanco contesta 57,5 milhões pagos em contribuição extraordinária em 2022 e 2023

O banco avançou com duas ações contra a Autoridade Tributária para impugnar a contribuição extraordinária sobre o setor bancário cobrada nos anos de 2022 e de 2023. Receita deste tributo ultrapassou 255 milhões de euros no ano passado, um recorde. Banca tem vindo ainda a contestar o adicional de solidariedade sobre o setor, que já foi considerado inconstitucional.
6 Setembro 2024, 10h02

O Novobanco avançou com duas ações junto do Tribunal Tributário de Lisboa em que contesta a contribuição extraordinária paga ao fisco em 2022 e 2023, de 28,3 milhões e de 29,2 milhões de euros, respetivamente, apurou o Jornal Económico.

As duas ações foram interpostas no Tribunal Tributário de Lisboa (tribunal tributário de 1.ª instância) em 13 de agosto e, segundo o Citius, são processos de impugnação da taxa cobrada.

Contactado, o Novobanco não comentou.

Os bancos estão desde 2011 a pagar uma contribuição que foi criada com cariz extraordinário, mas que se renova em todos os Orçamentos do Estado, e têm-na contestado em tribunal.

A contribuição sobre o setor bancário atingiu um valor recorde de 255,085 milhões de euros em 2023, segundo os dados provisórios sobre as estatísticas das receitas fiscais divulgados pelo Instituto Nacional de estatística, num ano em que os bancos registaram uma significativa subida dos lucros. Os lucros dos cinco maiores bancos em Portugal aumentaram 72,5% no ano passado, face a 2022, para 4.444 milhões de euros.

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