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TAP: privatização “é catalisadora” para valorização das ações do dono da Iberia

O grupo IAG tornou-se mais atrativo para os analistas desde que apresentou os resultados do segundo trimestre, anunciou o regresso ao pagamento de dividendos e renunciou à compra da AirEuropa. Mas é a possível participação na privatização da TAP que transmite mais otimismo aos investidores.
16 Setembro 2024, 15h12

A possível entrada do consórcio IAG – dono da Iberia, da British Airways, da Vueling e da Aer Lingus – no capital da TAP é um dos fatores que pode fazer com que as ações do consórcio possam vir a valorizar nos próximos meses.

A imprensa económica espanhola destaca esta segunda-feira que são já nove os analistas que perspetivam que as ações do grupo IAG possam chegar aos três euros nos próximos meses, o que implica um potencial de 27% desde a última cotação: 2,3 euros. Atualmente, este título apresenta uma ligeira valorização e um valor de negociação de 2,36 euros.

Conta o “El Economista” que o Sabadell foi a última a juntar-se a um grupo de analistas que valoriza de forma positiva o grupo de companhias aéreas

O grupo IAG “tornou-se mais atrativo para os analistas desde que apresentou os resultados do segundo trimestre, anunciou o regresso ao pagamento de dividendos e renunciou à compra da AirEuropa”, pode ler-se na avaliação do Sabadell. Segundo os peritos, “outro dos catalisadores que pode vir a surgir passa pelo processo de privatização da TAP”.

O International Airlines Group (IAG) continua interessado na privatização da TAP, dando conta de que está a “acompanhar de perto” todo o processo, revela o jornal ‘ECO’ no início deste mês.

O grupo que detém a British Airways e a Iberia é um dos três principais interessados na privatização da companhia aérea portuguesa, juntamente com a Lufthansa e a Air France-KLM.

O ‘Hub’ do aeroporto de Lisboa e as rotas da companhia aérea portuguesa para os Estados Unidos e para a América do Sul são vistas como atrativas.

O interesse do IAG na TAP ganhou mais força depois do grupo não ter avançado no início de agosto para a compra da Air Europa ao Grupo Globalia devido às exigências da Comissão Europeia.

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